quarta-feira, 10 de abril de 2013

analise de The Walking Dead: Survival Instinct



A acção do jogo começa no princípio da epidemia zombie, oferecendo a possibilidade de encarnar Daryl e explorar o jogo através do género first person shooter clássico. Os objectivos são simples e intuitivos: matar zombies e sobreviver. Seja feita justiça, se o jogo tenta recriar um holocausto zombie, não há muito mais a fazer.
A jogabilidade em The Walking Dead: Survival Instinct é pouco ortodoxa, as acções são genéricas e os comandos seguem o modelo estandardizado, mas o drama começa na relação do nosso personagem com o mundo, como interage e o que pode ou não fazer. Nem sempre as acções são evidentes, as fronteiras dos cenários são duvidosas e a interação com os elementos só resulta de vez em quando (há portas que abrem enquanto outras não, podemos saltar por cima dos carros dependendo das situações). Os mapas não estão organizados, quem não respeitar a bússola pode antecipar as etapas do jogo e comprometer o funcionamento da consola. Também há algumas dúvidas em relação à física, por exemplo: como é que um zombie sem braços, consegue agarrar Daryl?
 

Visualmente The Walking Dead: Survival Instinct remete para a experiência no universo 128 bits, com texturas pouco detalhadas e elementos construídos sem qualquer padrão de exigência (os zombies têm todos a mesma estatura, vão todos ao mesmo costureiro e cabeleireiro).
Os zombies acabam por comportar-se como… zombies, o que facilitou imenso o trabalho dos programadores no desenvolvimento da inteligência artificial. Os adversários do jogo tomam decisões estranhas, como aguardar atrás de uma porta pela nossa passagem, como se tivessem uma bola de cristal, ou comtemplar pedaços do cenário, ignorando a passagem de Daryl. A trilha sonora cumpre o que era exigido, com uma biblioteca de sons retiradas da série e com as vozes dos actores originais.


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